Medicina fora do Top 5 das médias mais altas
Reforçando a tendência dos últimos anos, a Medicina deixa de liderar os cursos com as médias mais altas de entrada no ensino superior

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Reforçando a tendência dos últimos anos, a Medicina deixa de liderar os cursos com as médias mais altas de entrada no ensino superior
Os cursos ligados às tecnologias de vanguarda estão a ser mais procurados do que a área tradicional da medicina, o que se reflete nas médias de entrada na universidade. Esta é uma tendência que se acentuou este ano, com a medicina a perder cada vez mais terreno como um dos cursos mais competitivos no acesso ao ensino superior.
Pela primeira vez, não existe nenhum curso de medicina entre os cinco com notas de entrada na universidade mais altas.
Os primeiros lugares são ocupados com várias engenharias, com destaque para engenharia Física e Tecnológica, na Universidade de Lisboa, que se encontra na liderança (18,9 valores), ultrapassando Engenharia Aerospacial da mesma universidade. Segue-se a Matemática Aplicada e Computação, da mesma universidade, com a nota do último classificado de 18,35 e a Bioengenharia, da Universidade do Porto (18,3).
O curso de Medicina com média mais elevada é o do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (18,22), que é o sexto com a nota mais elevada a nível nacional. Ainda sobre os cursos de medicina, a assinalar a Faculdade de Medicina, da Universidade do Porto, com uma média de entrada de 18,1, Medicina em Coimbra (17,77) ou na Universidade Nova de Lisboa (17,72).
Nos primeiros 15 lugares encontram-se seis cursos de Medicina, apenas o da Universidade da Beira Interior fica de fora, mas nas restantes posições podem encontrar-se cursos de Engenharia, Matemática, Comunicação e Arquitetura.
Para além dos cursos com a média mais alta já mencionados, nas tabelas existe um outro curso com a nota do último colocado mais alta de todas é o de engenharia civil lecionado em inglês na Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia da Universidade da Madeira, mas esta situação deve ser encarada à parte. É que o curso só tem um aluno, ou seja, das 20 vagas disponíveis, 19 ficaram por preencher, e o único candidato entrou com mais de 18,9 valores.
O número de estudantes colocados na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior foi ligeiramente inferior ao registado no ano anterior. Pela primeira vez em quatro anos, o número de alunos colocados diminuiu. Um total de 43.992 alunos encontraram curso, menos 922 do que no ano anterior.
A diminuição do número de colocados foi transversal aos dois subsistemas, o que significa que quer universidades, quer politécnicos perderam 2% do número de novos alunos em relação ao ano passado. Ainda assim, este é o segundo maior número de colocados desde 2010.
Apresentamos as chaves para que o estudante possa sobreviver a esta nova fase da vida e entrar com o pé direito no primeiro ano da universidade.