Pare de procrastinar em 2018

text.compare.empty.header
label.searchBox.help2
Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, "procrastinar" significa deixar para depois, adiar, protelar. Procrastinar é portanto a arte de adiar aquilo que muitas vezes é inadiável. Siga o lema “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje" e verá que vai fazer toda a diferença.
Os ditos procrastinadores natos tendem a deixar sempre para o fim aquelas coisas que têm mesmo que fazer, substituindo-as muitas vezes por outras menos urgentes, mas possivelmente mais interessantes ou apelativas para si. Acima de tudo é também uma questão de capacidade de concentração, mas não só.
A procrastinação não se resume apenas a uma questão de preguiça ou à falta de concentração, mas está também muitas vezes associada a outras questões psicológicas relacionadas com o perfecionismo e o medo de falhar, à fadiga, frustração, rebelião ou mesmo dificuldades em lidar com tarefas complexas.
20% da população mundial sofre de procrastinação crónica
Ainda que a maioria das pessoas acabe por procrastinar ocasionalmente, há no entanto quem o faça por sistema, os chamados procrastinadores crónicos. Segundo Joseph Ferrari da Universidade de DePaul de Chicago, autor de Still Procrastinating? The No Regrets Guide to Getting It Done (2012), cerca de 20% da população mundial sofre de procrastinação crónica, uma condição que não só complica as suas vidas, como também as torna mais curtas.
Segundo alguns estudos, os procrastinadores crónicos:
Ainda segundo o autor, “o trabalho feito no último minuto tem mais erros do que aquele que é feito a tempo”.
No entanto, nem tudo é mau no mundo da procrastinação. Segundo a psicóloga Anna Abramowski da Universidade de Londres “os indivíduos que procrastinam ativamente mostram um certo nível de autossuficiência, autonomia e autoconfiança porque têm consciência dos riscos” que correm ao completar as tarefas nos últimos minutos e sob pressão.
Mas voltando a Piers Steel, o autor defende que “estamos realmente a entrar na era dourada da procrastinação”. E ainda que inerente ao ser humano, “o ambiente certo” também pode contribuir para uma maior tendência para a procrastinação. Segundo o autor, a evolução tecnológica e a invasão do ambiente de trabalho por computadores, tablets e todo o tipo de gadgets, veio criar as condições necessárias para um aumento. Para Steel “aumentámos a nossa proximidade com a tentação”.
E se tem algum tempo disponível e gostava de abraçar uma causa e enriquecer o seu currículo, também tem agora disponível o AJUDAMOS.PT. Clique e informe-se de que forma pode ajudar ou ser ajudado: